Maximize a eficiência: atualizações do sistema AVAC para renovação de edifícios

Como a ocupação está diretamente relacionada aos horários de aula e férias, o consumo de energia de uma instalação de ensino deve corresponder ao respectivo perfil de carga. Com uma ocupação média de 7 horas por dia no período escolar, esses edifícios poderiam diminuir o consumo de energia e os custos associados em 30% ao reduzir a utilização das 18h às 8h, quando a capacidade total do edifício não é utilizada.

Ao coordenar o consumo de energia com os níveis de ocupação, tanto em relação ao horário quanto à utilização de áreas específicas (salas de aula, ginásio, biblioteca, etc.), os alunos podem ficar mais confortáveis e com maior possibilidade de concentração graças à qualidade do ar monitorada e controlada. Além disso, o consumo mais eficiente de energia pode ter um impacto positivo nas instituições financiadas com recursos públicos e em suas respectivas obrigações fiscais.

Em hospitais, o fornecimento de energia é necessário 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, é necessário uma flexibilidade significativa em termos de aquecimento, resfriamento e ventilação, bem como recursos de balanceamento dinâmico a fim de proporcionar a quantidade adequada de aquecimento ou resfriamento para cada área do edifício.

Diferentes tipos de edifícios possuem diferentes níveis de utilização de energia de acordo com a natureza da respectiva função. Ar-condicionado, aquecimento e água quente residencial são responsáveis por aproximadamente 73% do consumo de energia em hospitais.

Como a ocupação em edifícios de escritórios ocorre apenas durante o horário comercial, o consumo de energia deve ser otimizado em relação ao horário de funcionamento. Com uma ocupação média de 9,3 horas por dia, esses edifícios podem diminuir o consumo de energia e os custos associados em 30% ao reduzir a utilização das 20h às 6h, quando a capacidade total do edifício não é utilizada. Isso significa que não é necessário fornecer energia de aquecimento ou resfriamento para um edifício vazio, o que reduz os custos de energia e as emissões. O balanceamento dinâmico garante o conforto mesmo com alterações no nível de ocupação.

Em edifícios de escritórios, o ar-condicionado, o aquecimento e a água quente residencial são responsáveis por aproximadamente 56% do consumo de energia.

Assim como escritórios e escolas, a capacidade total dos hotéis não é utilizada continuamente o dia todo. Entretanto, hotéis geralmente têm a maior ocupação a partir do final da tarde e ao longo da noite, enquanto os hóspedes dormem. A prioridade máxima dos hotéis é oferecer uma estadia confortável aos hóspedes. Garantir a boa qualidade do ar, níveis de ruído discretos e um ambiente higiênico também são essenciais nesse contexto.

Em hotéis, o ar-condicionado, o aquecimento e a água quente são responsáveis por aproximadamente 58% do consumo de energia.

Shopping centers, instalações esportivas, aeroportos e centros de convenções – embora tenham funções diferentes, esses edifícios têm algo em comum: tráfego flutuante de ocupantes e a necessidade de manter um alto nível de conforto e um balanceamento dinâmico, de forma a garantir uma alta disponibilidade de energia de resfriamento e aquecimento. O sistema instalado deve ser ágil, pois as demandas mudam com frequência para acomodar as alterações no planejamento do espaço. Além disso, como esses edifícios geralmente abrigam vários locatários, é necessário considerar a possibilidade de oferecer a cada espaço uma fatura de energia certificada em cada centro de custo individual.

O consumo de energia proporcional dos edifícios de uso misto é muito diferenciado. Os padrões de consumo de energia dependem de diversos fatores, como a finalidade, a idade, o tamanho, a localização geográfica e o tipo de equipamento utilizado na instalação. Em edifícios de uso misto, os sistemas AVAC são responsáveis pela maior proporção do consumo de energia.